A
SANTIDADE PASSIONISTA
Carlos de
Santo André (João André Houben) nasceu na Holanda a 11 de dezembro de 1821.
Entrou no noviciado Passionista de Ere (Bélgica) no ano de 1845. Depois da sua
profissão nos Passionistas (1845) e ordenação sacerdotal (1850), foi enviado às
recentes fundações da Congregação na Inglaterra e na Irlanda. Trabalhou
incansavelmente pelo bem das almas e pela unidade da Igreja, antes na
Inglaterra e depois na Irlanda. Homem de uma grande vida interior segundo o
modelo do Fundador. Distinguiu-se pelo seu apostolado das bênçãos e das
confissões. Faleceu na Irlanda a 5 de janeiro de 1893. Foi beatificado por João
Paulo II a 16 de outubro e 1988 e canonizado por Bento XVI a 3 de junho de
2007.
S. Gabriel de Nossa Senhora das Dores - Festa: 27 de
fevereiro
Francisco
Possenti nasceu em Assis (Úmbria) em 1838. Francisco é o futuro Gabriel de
Nossa Senhora das Dores, depois de um apelo especial da Virgem Maria, entrou
para os Passionistas com 18 anos de idade (1857). Distinguiu-se pelo seu
caráter jovial, a sua piedade eucarística e, sobretudo, pelo seu extraordinário
amor à Virgem das Dores e a Jesus Crucificado. Faleceu em 27 de fevereiro de
1862, na Isola del Gran Sasso, nos Abruzzos. Canonizado por Bento XV
(1920), foi declarado co-padroeiro da Juventude Católica Italiana (1926) e
padroeiro da região dos Abruzzos (1959). O Santuário de S. Gabriel de Nossa Senhora
das Dores, meta de numerosíssimas peregrinações e assistido pelos Passionistas,
é um dos mais procurados de Itália.
Gema
Galgani nasceu no dia 12 março de 1878 em Camigliano (Toscana – Itália). Os
seus pais são: Henrique Galgani e Aurélia Landi. Gema distinguiu-se pela sua singular devoção
à Eucaristia e a Jesus Crucificado, do qual experimentou, no seu próprio corpo,
os principais sofrimentos, inclusive as chagas nas mãos, nos pés e no peito.
Enriquecida com carismas sobrenaturais, ofereceu a sua vida pela conversão dos
pecadores. Fracassada no seu propósito de ingressar nas Monjas Passionistas,
viveu heroicamente no mundo a espiritualidade passionista. Morreu em Luca no
sábado Santo, a 11 de abril de 1903. Pio XII declarou-a santa em 1940.
Beato Lourenço Maria Salvi – 12 de junho
Santa
Maria Goretti nasceu em Corinaldo (Itália) a 16 de outubro de 1890. A sua
infância foi bastante dura, sobretudo após a morte do pai. Em 1902, posta à
prova na defesa da sua castidade, preferiu antes morrer a pecar. Por isso, é
considerada a mártir da castidade por ter preferido morrer apunhalada a ter-se
deixado violar. Vale ressaltar que Maria perdoou seu agressor e foi canonizada
por Pio XII em 1950. Os seus restos mortais descansam no santuário dos
Passionistas em Nettuno.
Os
Beatos Nicéforo e 25 companheiros selaram heroicamente, com o sacrifício das
suas vidas, a sua consagração a Deus. Os 25 Passionistas da comunidade de Daimiel
guiados pelo seu Provincial, Nicéforo Diez Tejerina, foram arrancados
violentamente do convento, morrendo fuzilados por confessarem a sua fé cristã,
divididos por vários grupos e lugares durante os meses de julho, agosto e
setembro de 1936, nos inícios da Guerra Civil Espanhola (1936-1939). Foram
proclamados beatos por João Paulo II em 1989.
Domingo Barberi
nasceu em Viterbo (Itália) no ano de 1792 e faleceu em Reading a 27 de agosto
de 1849. Apelidado na região por Domingo da Mãe de Deus, professou na
Congregação dos Passionistas em 1815 e foi ordenado sacerdote em 1818.
Enriquecido por Deus com extraordinários dotes de inteligência e coração,
exerceu uma intensa atividade como professor, pregador, escritor, diretor
espiritual e superior. Dócil às inspirações divinas, dedicou-se ao trabalho
pela unidade da Igreja na Inglaterra (1842), onde, além de fundar a Congregação
na Bélgica, realizou um eficaz apostolado, cujo fruto mais significativo foi a
entrada na Igreja Católica do Cardeal John Newman. Foi beatificado por Paulo VI
a 27 de Outubro de 1963.
Tendo nascido em
Civitavechia (Itália) em 1745, entrou na Congregação dos Passionistas em 1769,
já depois de ordenado sacerdote (1767). Eminente diretor espiritual, excelente
missionário e excepcional catequista, percorreu a Itália central proclamando
com fervor e competência os tesouros que encontramos em Cristo, especialmente
na sua Paixão (título até da sua melhor obra teológica publicada). Foi formador
dos jovens passionistas, Provincial e, como Postulador da Causa do Fundador,
publicou a sua biografia (1786), obra fundamental para o conhecimento de S.
Paulo da Cruz. Eleito bispo de Macerata e Tolentino (1801), promoveu com o seu
zelo apostólico a reforma do clero e do povo, resplandecendo, além disso, a sua
exímia caridade para com os pobres. Nos movimentos revolucionários do seu
tempo, foi intrépido defensor da liberdade da Igreja, preferindo o exílio ao
ilícito juramento de fidelidade proposto por Napoleão. Ao renunciar à sua sede
episcopal (1823) foi chamado por Leão XII para o Quirinal, como seu
conselheiro, onde viria a morrer a 1 de Janeiro de 1824, oferecendo-se a Deus
em substituição do Papa, também ele gravemente doente. Foi canonizado em 1950.
Os seus restos mortais descansam, desde 1957, em Macerata (Itália).
Isidoro
de Loor nasceu a 18 de abril de 1881 em Vrasene (Flandres Oriental, Holanda) e
morreu em 6 de outubro de 1916 com 35 anos de idade e 8 de vida religiosa. Aos 26 anos de idade entrou na Congregação da
Paixão como Irmão Coadjutor. Depois da sua profissão religiosa (1908), foi
destinado para serviços domésticos nas comunidades. A sua intensa vida de
oração e de penitência, a sua caridade e simplicidade, a sua diligência e
recolhimento interior, mereceram-lhe ser chamado ainda em vida “o Irmão bom”, e
a beatificação, em 1984, por S. S. João Paulo II.
O
Pe. Inocêncio Canoura Arnau nasceu a 10 de março de 1887 em Santa Lucía del
Valle de Oro, Lugo, Espanha. Passionista desde 1905 e sacerdote desde 1913, foi
preso e fuzilado em 1934 por causa da fé cristã durante a chamada “Revolução
das Astúrias” (1934), quando se encontrava a celebrar a Eucaristia no Colégio
dos Irmãos das Escolas Cristãs. Foi canonizado por João Paulo II a 22 de
novembro de 1999.
Pio
Campidelli (Trebbio - Itália, 1869 – San Vito di Romanha - Itália, 1889), filho
de agricultores, professou na Congregação dos Passionistas em 1884. Durante os
sete anos de vida religiosa foi um perfeito modelo de fidelidade aos seus
compromissos. Enquanto se preparava para o sacerdócio, morreu, vítima de grave
doença, oferecendo a sua vida pela Igreja e a sua querida Romanha. Beatificou-o
João Paulo II a 17 de novembro de 1985.
Eugénio
Bossilkov (Belém do Danúbio, Bulgária, 1900 – Sófia, Bulgária, 1952) fez os
seus votos na Congregação da Paixão em 1920, tendo sido ordenado sacerdote em
1926. Homem dotado de uma grande inteligência, muito contribuiu para o
desenvolvimento da diocese de Nicópolis, orientada por um bispo passionista,
acabando, ele próprio, por ser o eleito para a sucessão, em 1947. A Bulgária
vivia então (desde 1944) sob o domínio do regime comunista estalinista. Com a
perseguição aos católicos, Mons. Bossilkov foi condenado à morte e assassinado
por negar-se a aceitar a lei especial que pretendia separar da obediência à
Santa Sé a pequena, mas compacta, comunidade católica. A sentença foi ditada a
3 de Outubro de 1952 e executada a 11 de Novembro. As suas últimas palavras,
por carta aos seus amigos, foram: “Não vos preocupeis comigo; eu estou
assistido pela graça de Deus e permaneço fiel a Cristo e à Igreja”. Foi
beatificado por João Paulo II a 15 de Março de 1998.
Beato Grimoaldo
de Santa Maria – 18 de novembro
Grimoaldo
de Santa Maria (Pontecorvo, Itália, 1883 – Ceccano, Itália, 1902), aos seus 17
anos de idade entrou na Congregação dos Passionistas (1900), morrendo apenas
dois anos depois de meningite aguda. Jovem comprometido seriamente com a sua fé
cristã, de Passionista sobressaiu pela sua singular devoção à Virgem Imaculada
e a sua heróica decisão de chegar às alturas da santidade, segundo o modelo de
Jesus Crucificado. Beatificou-o João Paulo II a 29 de janeiro de 1995.
Beato Bernardo Maria Silvestrelli- 9 de dezembro
Bernardo
Maria, da nobre família Silvestrelli (Roma, 1831 – Moricone, Itália, 1911), já
sacerdote, entra na Congregação dos Passionistas (1857), tendo sido, durante o
seu noviciado, companheiro de S. Gabriel de Nossa Senhora das Dores. Depois de
ter ocupado distintos cargos na Congregação, foi Superior Geral nos anos
1878-1889 e 1893-1907. Acérrimo defensor do espírito da Congregação, herdado do
Fundador, S. Paulo da Cruz. Colaborou eficazmente na expansão do Instituto,
criando-se, durante a sua governação, seis novas províncias na Europa, no
continente Americano e na Austrália. Beatificou-o João Paulo II em 1988.
****************************
Santo
adolescente nasceu no dia 17 de junho de 1882, filho de Luigi e Loreta. Galileo
inicia os estudos com quatro anos; com cinco já serve de secretário do pai e em
condição de escrever cartas ditadas. Começa a confessar-se com seis anos. No
dia 26 de agosto de 1895, Galileo recebe a primeira comunhão na Igreja de
Vetralla. Para preparar-se ao grande encontro fez dez dias de retiro com os religiosos
passionistas. Ele volta para casa, mas sentiu que sua verdadeira família será
aquela dos Passionistas. “Jesus na primeira comunhão, dirá Galileo, me fez
conhecer que eu devo ser religioso passionista. Com apenas doze anos, está
decidido, porém a seguir a sua estrada. No dia 5 de março de 1895, chega ao
seminário de Rocca di Papa (Roma), Passa treze meses em Rocca di Papa e depois
se transfere para Lucca para iniciar o noviciado. Veste o hábito passionista no
dia 9 de maio de 1896 e toma o nome de Gabriele (Mas para não confundi-lo com
Gabriel da Virgem das Dores, será sempre chamado Galileo). É na aurora de 27 de
fevereiro de 1897, dia do aniversário de morte de São Gabriel da Virgem das
Dores. Levantando-se para a oração, Galileo sente tonteira e o sangue que lhe
sai da boca. L’ETISIA galopante já o contagiou. Mesmo não tendo a idade
requerida, com uma faculdade concedida pelo superior geral, Galileo emite a
profissão religiosa no dia 11 de maio de 1897 é finalmente passionista. Às 3h00
horas do dia 13 de maio de 1897, Galileo estende os braços, aperta na mão
direita a imagem da Virgem Maria e sorri e assim parte para junto de Deus. João
Paulo II o declara venerável no dia 27 de novembro de 1981. Venerável, isto é,
heróico. Um adolescente que viveu quatorze anos, dez meses, vinte seis dias: o
tempo de uma manhã.
Nasce em 29 de
julho de 1906, em Curitiba, Maria Conceta Farani, filha de José Farani e
Rafaela Milito, procedentes da Itália. Aos 7 anos Maria perde o pai por uma
morte repentina. Uma grande provação para a primogênita Maria que ao ver sua
mãe perdendo todos os bens que possuíam, sente o desejo de um dia poder ajudar
a mãe. Com apenas 14 anos presta exame de normalista e com grande mérito, obtém
o atestado de professora. Depois de lecionar em Curitiba durante um ano em
escola particular, aos 15 anos, após diligente preparação, recebeu na igreja do
Alto do Cabral a primeira comunhão. Morou numa modesta casa de madeira defronte
a igreja do Bom Jesus do Cabral. Esta casa se conserva até hoje em estado de
conservação. Tendo completado 20 anos, ingressou na Congregação das Irmãs
Passionistas. Fez o noviciado no Colégio Santa Luzia, em São Paulo, em cuja
capela se encontra os restos mortais.
Nasceu
em Caldarola cidade da província de Macerata, Itália, no dia 23 de outubro de
1859, filho de Domênico, médico da cidade, e de Filomena Gualdi. De 1864 a 1869
freqüenta a escola elementar em Caldarola com grandes êxitos. Entra para os
Passionistas no dia 4 de novembro de 1881. Em Roma no dia 18 de novembro de
1881, Nazareno depõe a veste de seminarista e veste o hábito passionista.
No dia 19 de setembro de 1882 emite a profissão religiosa. Em 19 de março de
1883 é ordenado sacerdote. Em 1893 lhe è confiada à delicada e empenhativa
missão de mestre de noviços. Às primeiras horas do dia 04 de janeiro de 1930,
no convento de São José, sobre o Monte Argentário, serenamente vai ao encontro
do Senhor. A Igreja o proclamou venerável no dia 07 de setembro de 1989.
Mestre, portanto, também além da morte. Por aquilo que disse. Por aquilo que
ensinou. Com a palavra e, sobretudo com a vida.
Nasce em Filettino na província de Frosinone,
no dia 13 de setembro de 1853, que naquele tempo pertencia ao Estado
Pontifício; filho do casal Francesco e Giuseppina Petruzzi. Recebe a crisma aos
três anos. Depois da escola elementar freqüentada com muito aproveito em
Filettino, estuda em Alatri (Frosinone) no Colégio dos padres Escolápios e
recebe uma boa formação cristã e cultural.
Aos vinte
dois anos revela aos seus pais a decisão que talvez já suspeitassem: quer
entrar em um convento para ser religioso. O Pároco de Filettino o aprenseta
assim aos Passionistas: “É um jovem de santos costumes, de ótimas esperanças
e sará um verdadeiro filho de São Paulo da Cruz”.
Com vinte
quatro anos Giuseppe começa o noviciado em Paliano (Frosinone). No dia 30 de
novembro de 1877 veste o hábito passionista com o nome de Giuseppe. Conclui o
noviciado em Roma e é chamado pelo superior geral da congregação o Beato
Bernardo Silvestrelli “para ser guia e exemplo aos outros noviços que ali si
encontram”. Emitida a profissão religiosa no dia primeiro de dezembro de
1877. No dia 23 de dezembro de 1883 foi ordenado sacerdote. É nomeado súbito
como diretor e professor dos jovens. Em 1895 deixa o ensinamento e passa a
cobrir o ofício de superior em Airola onde permanece por seis anos. Em 1902 foi
eleito mestre de noviços, em 1905 conselheiro provincial. Em 1908 eleito
provincial, e reeleito em 1914 exercitando este encargo por cerca de nove anos.
Em 1919 novamente é leito mestre de noviços. Em 1922 eleito superior da casa
religiosa de Novoli (Lecce) Em setembro de 1928 em espírito de obediência
aceita o ofício de vice-superior em Pontecorvo (Frosinone). No dia 11 de
janeiro de 1929, depois da celebração da missa, o bom religioso se sente mal,
vem diagnosticada uma pulmonite aguda, todos entendem que a eternidade esta às
portas. Giuseppe tem setenta e seis anos. No dia doze de janeiro de 1929 o
Senhor vem ao seu encontro, e Giuseppe o corre ao encontro sereno e simples
como sempre. A Igreja o proclamou Venerável no dia 06 de junho de 1993. Seu
lema durante sua vida sempre foi “Servir com amor”.
Nasceu
perto de Bilbao, em Zollo na tarde de 15 de fevereiro de 1881 e é batizado
depois de apenas três horas. O pai Antonio é amigo dos passionistas. Dos sete
filhos de Antonio, dois serão passionistas. Na infância respira o ar do
campo, mas, sobretudo o clima sadio e religioso do qual é rica a sua família. O
jovem inicia a vida religiosa vestindo o hábito no dia 26 de junho de 1899. No
dia 27 de junho de 1900 com dezenove anos emite a profissão religiosa. No dia
29 de agosto de 1902 vai morar na Casa Geral do Passionistas em Roma, onde
permanecerá até a sua morte. Somente em 1908 se afastará por alguns meses por
motivo de saúde. De fato, neste ano se adoece de tuberculose. Em 1950 celebra
os cinqüenta anos de profissão religiosa. No início de abril de 1962 é
internado no hospital por uma queda que lhe rompeu o fêmur. Não percebem logo
ás conseqüências da queda porque Gerardo não se lamenta nunca. Durante a última
doença não faz outra coisa que rezar e beijar o crucifixo. Morre no dia 29 de
maio de 1962. Em 1975, de Roma, seus restos mortais foram transferidos para
Bilbao no mosteiro das Passionistas. Declarado venerável em 21 de dezembro de
1991.
Roguai por nós!
ResponderExcluir